Capítulo 40 Final







Alguns meses depois


– Chris

Hoje eu faria quatro meses de gravidez se tudo tivesse ocorrido bem. Suspirei e levantei da cama, prendendo o choro na garganta. Liguei o abajur para iluminar o caminho até o banheiro. Parei em frente ao espelho. Minhas vistas estavam cansadas e marcadas de um breve sono. Abri o armarinho e tirei o pote de cor branca, colocando sobre a pia.

Olhei para as minhas mãos. Ainda tremiam um pouco.

Abri o frasco e olhei os comprimidos brancos envoltos de algodão ali dentro.

“ Somente um por dia! “ – as palavras do médico ecoaram na minha cabeça

Coloquei três cápsulas na palma da mão e fechei os olhos, criando algum pingo de coragem. Nada estava funcionando, isso não seria nada demais.

– O que está fazendo? – a voz rouca de Harry me fez abrir os olhos assustada. Ele se aproximou por trás e estendeu minha mão, franzindo a testa. – Está tentando se matar, Christinne? – Harry levantou o olhar para nosso reflexo no espelho e esperou algo sair da minha boca.
– Não, eu… – suspirei e abaixei a cabeça novamente.

Harry também suspirou logo em seguida, parecendo irritado. Senti ele pegar o frasco da minha mão e quando abri os olhos vi ele o jogar no lixo.

– Chega disso. Você está enlouquecendo. – ele me virou de frente para o seu peito. – A culpa não foi sua.

Já devia ser a centésima vez que ele me dizia isso em uma semana.


Flash Back ON


– HARRY! HARRY! – abracei minha própria barriga e tentei sair com dificuldade do box, deixando um tapete de sangue pra trás.

Escutei seus passos apressados pelo corredor do segundo andar, ele vinha correndo com os meus gritos e parou ofegante na porta do banheiro. Seu olhar bateu em minhas lágrimas e em todo o sangue derramado no chão. Minha respiração era funda e descompassada.

Ele me olhou implorando para que aquilo não fosse real e as lágrimas já caiam dos seus olhos. Eu não tinha muito o que falar, ele tinha que me ajudar e levar rápido para algum hospital.

...

– Christinne, você teve um aborto. Sinto muito. – essas foram as palavras do médico. Sua expressão realmente era lamentável, Harry estava inconformado.


A realidade ainda não tinha caído pra mim. Eu desejava mais do que tudo ter aquela menina.


– São poucos os casos em que o mioma atrapalha a fertilidade de uma mulher. Então eu peço que tenha paciência, talvez não tenha sido por razão desse tumor. Vocês ainda são jovens, tem uma vida inteira pra tentar e, quem sabe, conseguir um novo bebê.

Abaixei a cabeça e apertei o lençol do hospital em minhas mãos, controlando meu choro.

– Obrigada, doutor. – Harry disse realmente agradecido, porém ainda falava com muito remórcio. – Não vamos desistir, ok? Nós vamos tentar até conseguir. – Harry murmurou beijando minha bochecha e a acariciando em seguida.


Flash Back OFF


– Eu disse que não iríamos desistir, então por que você cisma em desistir de você mesma agora? – ele levantou meu queixo á altura dos seus olhos, dizendo calmo.

Prendi meus braços em seu quadril e o abracei apertado, agradecendo mentalmente por ter sempre um anjo a me salvar da beira do precipício.

– Vai dar tudo certo, pequena. – disse beijando minha testa e passando suas mãos carinhosamente em minhas costas. – Vamos voltar pra cama. Ainda são duas da manhã.

Assenti e voltamos pro quarto. Eu prometi a si mesma que jamais iria olhar para aqueles calmantes novamente e menos ainda colocar algum deles na boca. Já era hora de me recuperar, as últimas semanas estavam sendo sombrosas pra mim.

Me cobri até o rosto e fiquei encarando a parede lilás do quarto. Me virei pro outro lado e encontrei Harry ainda de olhos abertos, com a cabeça deitada em cima de um de seus braços.

– Quer um abraço? – ele sorriu levantando a coberta para que eu me aninhasse aos seus braços. Me aconcheguei colocando minha cabeça em seu peito e sua outra mão abraçou minha cintura. – Eu te amo, anjo.
– Também te amo. – murmurei de olhos fechados. Não demorou muito para que eu dormisse novamente.



* Uma semana depois *


Escovei meus cabelos mais algumas vezes e o prendi em um rabo de cavalo alto com um nó firme. Abri meu estojo antigo de maquiagens e apliquei um pouco de blush na maçã do rosto, sem exagerar muito. Do espelho da penteadeira dava pra assistir Harry se trocando em frente ao guarda roupa e aquilo era A visão! Eu disse que ele andou malhando ultimamente? Pois é, ele fez isso. Seu ombros ficaram mais largos, ele ganhou bíceps rígidos e um tanquinho que faria qualquer mulher parar de ver novela só pra lavar roupa. Porém, só eu posso fazer isso e não qualquer mulher. Ponto!

Sorri com os pensamentos e coloquei os brincos. Harry me olhou de canto, sem entender nada, e apertou o nó da gravata no pescoço.

– Você ainda não sabe fazer isso. Vem aqui, eu te ajudo. – me virei indo até ele.
– O que tem de errado? – ele olhou para sua gravata cinza. Era a mesma do nosso casamento. Me trazia perfeitas lembranças.
– Essa ponta tem que passar em volta da outra, depois encaixar nesse buraco que sobra no meio. – expliquei realizando todo o processo lentamente para que ele memorizasse. – Entendeu? – levantei os olhos. – O que foi? Que sorrisinho é esse?
– É que você é tão linda como esposa competente.
– Se manca, Styles! – bati em seu peito, mas nem uma massagem aquilo deve ter feito. 

Ele me prendeu pela cintura e me deu leves beijos, até pedir passagem com a língua. Meu corpo foi amolecendo e minhas mãos iam caminhando automaticamente pelo colarinho da sua camisa branca e subiam a nuca, agarrando alguns fios de cabelo.

– Papai tá namorando!

Separamos assustados e Zoe estava encostada na porta do quarto com aquele sorrisinho sapeca. Em alguns meses ela aprendeu a ficar esperta. O que dizer dessas crianças de hoje em dia?  ~risos. Hollie ainda não tinha arrumado ela para o casamento. Estava apenas de fralda e a chupeta pendurada no pescoço com os pés descalços.

– O papai pode namorar. Você não. – Harry disse sorrindo e me abraçando de lado.
– Sim, sim!
– Não, não!
– Sim, sim! – ela insistiu.
– Tá bom, então você acha que pode namorar? E com quem, pirralha?

Zoe mordeu os lábios com aquele jeitinho sapeca e pensou um pouco.

– Com você! – ela apontou pra Harry com um sorrisinho inocente.

Own, crianças…. São tão fofas quando ainda são inocentes.

– Mas e a mamãe? Vai namorar com quem? – Harry continuou discutindo com ela. Me soltei e voltei a me arrumar em frente ao espelho.
– Comigo! – ela disse obviamente, arrancando uma gargalhada gostosa de Harry.
– Tudo bem, Zoe. Então você é a namorada do papai, também.

Sorri olhando os dois e peguei minha pequena bolsa em cima da penteadeira, já arrumada.

– Vamos se trocar, Zoe? Ou você vai só de fralda pro casamento da Tia Eleanor?
– Papai troca! – ela deitou a cabeça sobre o ombro de Harry, que sorriu fazendo carinho em sua nuca.
– Pode deixar. – ele sussurrou e piscou saindo do quarto com Zoe.


( . . . )


Harry estacionou em uma vaga restante do clube. Eleanor tinha escolhido um casamento ao ar livre e estava muito perfeito. Dava até uma invejinha boa. ~risos. Deu vontade de reviver nosso casamento.

Abri a porta e desci com Zoe em meu colo. Harry travou as portas e meu deu a mão, seguindo até o grande campo gramado onde o altar estava montado para a cerimônia. O céu estava lindo e o pôr do Sol estava prestes a acontecer. Já tinha bastante convidados e ainda rolava um som, enquanto os garçons iam servindo algumas taças de champanhe.

– Minha sogra chegou primeiro que nós dois. – Harry disse me abraçando de lado.
– Sua sogra? Hm, que bonitinho, Styles. – ri. – Onde?
– Ali, conversando com meu sogro.
– Que?! – parei meu olhar chocada nos dois batendo altos papos, entre sorrisos animados. – É impressão minha ou eles estão se paquerando? – me controlei pra não rir.
– Marcos é dos meus. Não perde tempo.
– Meu pai não é um cachorro. – bati em seu braço.
– E eu sou um cachorro?! – disse indignado.
– Sempre foi, sempre será. Mas meu cachorro!
– Adorei o elogio. – disse debochado.
– Quer ir brincar, amor? A Lux está ali com a Tia Lou. – falei com Zoe. Ela assentiu sorridente e a coloquei no chão. – Não saia de perto da tia Lou! – gritei enquanto ela corria desengonçada até a Lux. – Vem, vamos até lá. – puxei Harry junto comigo até mamãe e papai.
– Vamos cortar o clima, Chris. – ele resmungou me acompanhando.
– Shh! – murmurei. – Oi, meus amores. – sorri.
– Oi, querida. – mamãe me abraçou apertado, fazendo minha mão se soltar de Harry. – Está deslumbrante.
– Obrigada. – ri.
– Harry tem trago bons efeitos pra Christinne. – papai disse tentando ser engraçado.
– Quer dizer que antes eu era horrível?
– Não, só ficou melhor do que já era. – ele sorriu me abraçando e beijando minha bochecha. – E eu não esqueci daquela promessa da festa de um ano de casamento. – ele disse focando em Harry.
– É claro que não! Com certeza essa comemoração vai acontecer.

Revirei os olhos pelo assunto. Papai e Harry estavam combinando de comemorar com um churrasco de família, com direito á uma partida de futebol e até sinuca.

Tá, tudo bem. Mas aonde eu entro nessa história? Porque até onde eu me lembro, Harry fez a proposta de casamento pra mim e não pro meu pai. Qual é a doença deles em querer comemorar juntos?

– E o que eu vou ficar fazendo na minha própria comemoração de um ano de casamento? Porque meu marido vai estar ocupado demais jogando futebol, fazendo churrasco e jogando sinuca.
– Christinne, você vai ter o resto da noite pra fazer as outras coisas com Harry.
– Pai! – ruborizei automaticamente.
– Nós vamos comemorar, amor. Pode deixar. Eu vou preparar algo especial. – Harry entrelaçou nossos dedos novamente.
– Hum, acho bom.

Os três riram de mim.

– Hey, amigos! Vamos nos juntar para a cerimônia? – o padre disse chamando a atenção de todos no microfone.

Louis acabava de subir no altar, parecendo muito feliz e ansioso. Johanna e as irmãs dele estavam ao seu lado.

Enquanto escolhíamos nossos lugares nas cadeiras de madeira espalhadas pelo gramado, íamos encontrando mais pessoas, principalmente os meninos que eu não tinha visto antes.

A organizadora do casamento os chamaram para perto do altar, eles iam cantar para a entrada de Eleanor. Estive a semana inteira ansiosa para ver isso.

Um silêncio se instalou quando eles começaram a cantar Last First Kiss acapella, logo depois sendo acompanhados de um piano. Todos se levantaram e olharam para trás, esperando que Eleanor viesse, mas estava demorando um pouco.

Logo ela apareceu, com um vestido de cetim branco até a metade das coxas com uma cauda longa. Usava uma coroa de flores rosas e violetas no topo da cabeça, com as mechas onduladas caindo angelicalmente pelos ombros. Louis abriu um sorriso lindo ao vê-la, ela realmente estava linda.
 
E mal tinha começado e eu já estava chorando emocionada. Eles mereciam isso mais do que tudo. A cerimônia e a música, estava tudo absolutamente mágico.


( . . . )


– Awn, foi tão lindo, amiga! – abracei Eleanor com todas as minhas forças. Ela apenas ria.
– Parabéns, Boo. – Harry o abraçou e bagunçou seu cabelo.
– E agora? Onde vai ser a lua de mel? – perguntei curiosa pra Eleanor.
– Vamos para Chamonix, França. – ela disse empolgada. – Louis comprou tudo pra gente esquiar!
– Eleanor está doida para ver a neve. – Louis disse rindo e olhando pra ela.
– Se divirtam bastante! – falei.
– Nós iremos! – Eleanor disse retribuindo o olhar apaixonado de Louis.

Tem casal mais romântico? Eu acho que não. Olhando esses dois dá até vontade de chorar como se fosse um final de um livro de romance.

– E vocês dois? – Louis nos olhou.
– Nossa lua de mel foi apenas turnê. – Harry riu fraco. 

Eu sabia que ele queria ter tido uma lua de mel depois do casamento, mas com as nossas agendas lotadas era impossível.

– Mas iremos programar uma viagem em breve, né, amor? – o abracei de lado, tentando deixá-lo animado.
– Com certeza. – sorriu. – Eu estive pensando exatamente nisso essa semana. Talvez poderemos aproveitar o feriado para ir á Veneza. Lembra daquela vez que fomos?

Meus olhos deviam estar brilhando insanamente. Como eu não lembraria da viagem mais perfeita da minha vida?

– É óbvio! Foi a melhor viagem de todas! – sorri animada com as mil possibilidades daquela viagem acontecer novamente rolando em meus pensamentos.
– Então é isso. Voltaremos á Veneza em breve! – Harry sorriu respondendo á Louis.
– Talvez eu te leve um dia lá, tudo bem? – Louis disse com Eleanor.
– Eu iria amar!

Rimos.

– E espero que nessa viagem vocês possam ter muito tempo pra… Ahn… Aquilo, não é mesmo? Eu quero uma nova sobrinha! – Eleanor disse sorridente.

Harry me olhou com um meio sorriso, acariciando minhas mãos carinhosamente.

– É, nós vamos continuar tentando. – olhei pra Harry e ele piscou em resposta. – Com certeza continuaremos. – sorri confirmando.
– Que ótimo! Estou ansiosa por vocês!
– Vocês já têm planos para os filhotes em breve? – perguntei sorrindo, fazendo os olhos de Eleanor brilharem.

O grande sonho dela era ser mãe. Mais ainda mãe de um filho do Louis, ela o amava tanto que dizia chegar até doer de tanto amor. ~risos. Eu sei que o sentimento é verdadeiro só pelo olhar, mas também pelo olhar dava pra ver que os dois ainda queriam esperar mais um pouco. Eles estavam loucos para curtir muita coisa antes da paternidade.

– Em breve. – Louis sorriu a abraçando de lado. – Ainda temos algumas loucuras para serem feitas em nossa lista de desejos.
– É, ainda temos.
– Então… Boa sorte, né. – sorri e os dois agradeceram.
– Vamos dançar, gente. Vamos deixar o papo pra depois! – Louis disse puxando Eleanor consigo para a pista.

Tocava John Legend e a batida era contagiante. Louis e Eleanor dançavam sacudindo o ombro pra frente e pra trás, sorrindo animados. Como já anoitecia, as luzes começavam a iluminar uma parte da pista de dança perto do Dj com laser coloridos e fumaças.

– Venha um pouco mais perto. Só preciso de permissão, então… – Harry cantou curtindo o ritmo e puxou minha cintura com apenas uma das mãos em balanço com seu corpo.

Meu quadril se mexia de encontro ao seu, pegando um ritmo divertido e sensual. Seu olhar queimou meu corpo de cima a baixo, eles me faziam relembrar todas as coisas que eu já tinha aprontado no passado e aquele jeito pervertido que o fazia enlouquecer.

“ Se você for minha namorada, então vou fazer com que você seja minha única verdadeira amante. “

Existia algo em comum com aquela música. Nossos sorrisos respondiam por tudo aquilo. Passei meus braços em volta do seu pescoço e deixei meu corpo leve para que ele se sentisse a vontade pra me guiar.

– Vamos! – Harry disse puxando meu braço pra fora da pista.
– O que é isso, Harry? – perguntei rindo enquanto ele me arrastava para o outro lado do campo. Eu não tinha pensando na palavra “ser guiada” daquela maneira, mas acho que ele leu meu pensamento e levou á sério.

Suas mãos me empurraram contra um carro no estacionamento e de imediato seu corpo me prendeu. Abri a boca pra protestar, mas sua língua me invadiu urgentemente, com um ardor que eu jamais tinha sentido.

– Harry… – o afastei segurando seus braços e meu olhar era repreensivo. Mas era impossível ficar sob controle com aquele olhar malicioso e o sorriso safado, mordendo os lábios. – Droga! Por que faz isso? – o puxei de volta, trocando nossas posições e o colando contra o carro. Suguei seu lábio inferior,lhe tirando um riso malicioso e sua boca voltou pra minha novamente.
– Preparada? – ele murmurou mordendo meu pescoço lentamente e tortuosamente.
– Para o quê? – incontrolavelmente respondi com um gemido.
– Para nossa primeira tentativa. Lembra?

Me afastei consideravelmente para o olhar nos olhos. Aquilo era muito importante, eu tinha que ter certeza de que ele estava falando sério.

– Jura? – sorri de canto. – Mas aqui no estacionamento?
– No carro. – ele me puxou pela mão até o Audi. As portas destravaram com o pequeno controle remoto.
– Mas… E se alguém ver?
– Ninguém vai ver.
– Mas…
– Chega de “mas”, Christinne. – ele se inclinou comigo para dentro do carro, fechando a porta em seguida. – Eu preciso ter você agora. – disse movimentando seu quadril contra o meu, roçando nossos sexos lentamente. Era tão prazeroso que me fazia suar.

Dessa vez ia dar certo, eu estava sentindo.




Dois meses depois

Escutei Harry batendo a porta do apartamento. Fiquei quieta no quarto, apenas aguardando ele chegar ao quarto.

– Quietinha, Zoe! – gesticulei pra ela, que pareceu entender meu recado.
– Oi, amor! – ele entrou tirando o casaco e deixando pelo chão, como de costume. – Trouxe os morangos que você pediu.
– Ah, obrigada! Mas eu já até perdi a vontade, sinto muito. – sorri de canto.
– O que? Mas eu saí não faz nem dez minutos e você disse que se não comesse morango ia morrer.

É, eu fiz aquele drama todo. Mas ele ainda nem se ligava pelo motivo daquilo tudo.

– Senta aqui, amor. – ri e bati no espaço ao meu lado da cama.
– Hm, o que foi dessa vez, Chris? – ele veio mal humorado e se sentou.

Ele tinha motivos para estar assim, ultimamente eu estava exigente demais e eu acho que já estava sendo muito frustrante. Era hora da verdade.

– Toma. Presente! – entreguei uma caixinha pequena e ele me olhou curioso.
– O que é isso? – ele já não resistia em sorrir.
– Abre!
– Você e essas surpresas… – ele murmurou sorrindo enquanto desfazia o laço.
– Vai, abre logo!
– Ok, ok. – ele riu e tirou a tampa. Um sorriso largo surgiu nos seus lábios e ele encaixou o par de sapatinhos azuis nos dedos. – É sério? – ele me olhou sorrindo.
– Uhum. – sorri ficando emocionada.
– Parabéns, meu anjo! – ele sorriu e me abraçou forte. – Ei, garotão, bem vindo a família. – disse todo bobo acariciando minha barriga.
– Bem vindo, Edward! – coloquei minha mão por cima da sua e Harry desmanchou o sorriso, me olhando surpreso. – O novo Harry da família.





FIM!







                                                  Gostaram do final?
                 E se eu dissesse que aqui não é bem exatamente o final de Carry?
                                              Hm, interessante, não é?
                                Então leia a próxima postagem, O prólogo,
        para descobrir o verdadeiro final desse romance que durou 4 temporadas.
                Obrigada por acreditarem na minha capacidade de escrever 
                                  e me fazer sonhar junto com vocês.
                                                    Malikisses, Biia.










Um comentário

  1. Noooooooo! Ai meu corassaum! Foi perfeito!! Vou sentir mt falta Bia :''' que droga n vou poder dizer mais "continua". Enfim eu amei <3<3<3

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